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quinta-feira, 26 de março de 2020


3º D – E  ENS. MÉDIO   PROFº  RICARDO  HISTÓRIA

Em toda a Europa, as mulheres também substituíram à frente dos trabalhos os homens que haviam partido, até então exclusivamente para rapazes, convertendo-se em condutoras de bondes, garçonetes em cafés, funcionárias dos correios, distribuidoras de carvão, empregadas de banco, ou professoras nas escolas masculinas.
– ‘Munitionnettes’ –
A partir de 1915, as indústrias reconvertidas para a defesa solicitaram mulheres, primeiro na Europa e depois nos Estados Unidos, que entrou na guerra em 1917.
Conhecidas como “munitionnettes” (“municionistas”) na França, as que trabalhavam nas fábricas de armamento se tornaram “o símbolo da entrada das mulheres em um setor masculino”, declarou a historiadora Françoise Thébaud, autora da obra “As mulheres em tempos de guerra do 14”.
Cerca de 400.000 mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas no início de 1918, ou seja, um quarto da mão de obra nesse setor.
A mão de obra feminina no Comércio e na Indústria, no fim de 1917 na França, era 20% superior ao seu nível anterior à guerra, de acordo com o Ministério do Trabalho. No Reino Unido, onde era mal visto antes do conflito que as mulheres casadas trabalhassem, independentemente de sua classe social, o crescimento foi ainda maior, por volta de 50%.
“As francesas já trabalhavam muito antes de 1914, havia 7,7 milhões de mulheres recenseadas como ativas, ou seja, 36% da população ativa, muito mais do que no Reino Unido e na Alemanha”, explica Françoise Thébaut. Estas provinham principalmente da classe operária, e a guerra favoreceu a chegada ao mercado de trabalho das mulheres de classes abastadas.
Algumas se uniram ao front como enfermeiras, ou, no Reino Unido, a partir de 1917, como auxiliares do Exército (motoristas de caminhões e ambulâncias, cozinheiras, mecânicas).

1.    Qual a importância da participação feminina na primeira guerra mundial?




2.    Quais as principais causas que levaram à primeira guerra mundial? Cite ao menos 5.
3.     (Enem-2014) Três décadas — de 1884 a 1914 — separam o século XIX — que terminou com a corrida dos países europeus para a África e com o surgimento dos movimentos de unificação nacional na Europa — do século XX, que começou com a Primeira Guerra Mundial. É o período do Imperialismo, da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na Ásia e na África.
O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da Primeira Grande Guerra na medida em que
a)  difundiu as teorias socialistas.
b) acirrou as disputas territoriais.
c) superou as crises econômicas.
d) multiplicou os conflitos religiosos.

4.         Ao término da Primeira Grande Guerra, as potências vencedoras responsabilizaram a Alemanha pela guerra e foi-lhe imposto um tratado punitivo, o Tratado de Versalhes, que teve como consequências:

a)  degradação dos ideais liberais e democráticos, agitações políticas de esquerda - como o movimento espartaquista - crise econômica e desemprego.
b) enfraquecimento dos sentimentos nacionais, militarização do Estado Alemão, recuperação econômica e incorporação de Gdansk.
c) anexação das colônias de Togo e Camarões, a afirmação dos ideais liberais e democráticos e a valorização do marco alemão.
d) prosperidade econômica, rearmamento alemão, desmembramento da Alemanha e fortalecimento dos partidos liberais.

5.Entre as sanções do Tratado de Versalhes que tratavam da nova configuração que o exército alemão deveria seguir, estava:
a) a proibição do uso da cavalaria nos fronts de batalha.
b) a proibição da fabricação de bombas atômicas.
c) a limitação do exército e da marinha a um contingente de 100.000 homens, para cada, e a privação de toda artilharia pesada, tanques, aviões, submarinos etc.
d) a limitação do uso de aviões bombardeiros, de 200.000 para 150.000.